terça-feira, junho 19, 2012

SAUDADE

Pra quem não viu eu avisei no Facebook que por causa do meu TCC do curso de estilismo eu estaria sem tempo para estar fazendo postagens, bom, quem não viu lá é porque não curtiu, então curti tá? rsrs
Mas, o que interessa é que quando da vontade de escrever eu tenho que vir pra cá né? Pois estou aqui!


Hoje estou meio nostálgica e quero falar sobre saudade. Você já parou para pensar em quantos tipos de saudade existe? Se não, vamos ver juntos agora:

Tipo 1:  Sabe quando você esta morrendo de saudade de uma pessoa que esta perto de você, mas que por algum motivo você não tem coragem de ir la e falar com ela?
Tipo 2: Sabe quando a pessoa do Tipo 1 se muda pra longe, ou você se muda e cai na real de que agora sim tudo se complicou e de uma hora pra outra a saudade fica maior?
Tipo 3: Saudade depois da morte, é, essa dói!
Tipo 4: Saudade de coisas que não vivemos, pra mim, a pior.
Tipo 5: Saudade de coisas que vivemos.

Com certeza não especifiquei todas, até porque agora não tenho nem como lembrar... mas acredito que agora que você parou para analisar deve ter visto que estou certa, ou não...rs
Mas o que importa na verdade, não é quantos tipos de saudade existem, ou se elas são diferentes entre si ou não... O que realmente importa é a forma que lidamos com ela.
Saudade não é um bicho de sete cabeças, mas é um bichinho que rói, rói, rói e o coração da gente que dói dói dói, e é um sentimento sem igual, afinal as vezes pra aliviar a saudade basta um telefonema, uma carta ou  um simples e-mail, claro que não a mata, afinal, nada melhor que um abraço, mas só o fato de saber que você não foi esquecido ou então de perceber que aquela pessoa também sentia a sua falta já vale o dia inteiro...rs
De todos os tipos de saudade que citei na minha opinião os mais difíceis de lidar são duas: Tipo 4 e Tipo 5. A maioria das pessoas acredito eu vão dizer que a mais difícil de lidar é o Tipo 3, mas se baseiam em que? Afinal, todos estamos premeditados a morrer, não importa quando, não importa onde mas um dia vai acontecer e não pensem que eu não tenho medo, tenho sim e muito! Acreditem se quiser, e melhor que isso, quem me conhece sabe. Sofro muito com saudade de pessoas que morreram, ou melhor, de uma pessoa que morreu, e pior do que muitas mortes, não foi morte por doença, muito menos velhice foi uma morte trágica, e pior do que a tragédia que foi essa morte na vida de muitas pessoas foi o fato de perder uma pessoa que acima de qualquer coisa era uma pessoa especial, não pra mim especificamente, mas pelo fato de você olhar pra ela e ver um brilho especial, um brilho que não é qualquer pessoa que tem. Eu acho que o que realmente nos faz sofrer com a morte das pessoas é isso, é perder nelas aquilo que não vamos encontrar em mais ninguém.No inicio sofremos muito, mas com o tempo a dor e a saudade vão ser transformando em lembranças boas e pra mim é isso que a morte traz, a lição de aproveitar o melhor das pessoas enquanto elas estão perto de nós.
O tipo 5 me tortura de mais, sempre me da impressão de que não aproveitei nada direito, as vezes sinto como se minha vida passou e eu fiquei ali olhando da janela, tenho 19 anos e não deveria ser assim, as vezes acho até que não sou muito normal, imagina quando eu tiver 50? Mas o pior não é a saudade em si, mas sim o fato de saber que não vou reviver nada disso, posso encontrar as pessoas, mas não as mesmas situações, e isso é triste, afinal, quanto mais cresço, menos me divirto, entre aspas né, por que cada faze tem sua diversão, mas eu devo ter a síndrome de Peter pan, poque não queria crescer nunca!
E agora a minha grande tristeza, Tipo 4. Sinceramente não conheço alguém que tenha tanta saudade de coisas que não fez assim como eu. E isso não se da por eu ter sido uma garotinha daquelas que não sai de casa, não faz o que quer... ao contrario, sempre fiz o que queria, sai e saio bastante e me divirto muito, mas sempre fico com a sensação de que algumas coisas deveriam ter acontecido e simplesmente não aconteceram. Não sei o que acontece, mas é saudade de mais pra mim.

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